


Cerca de 2.000 anos depois, os gregos acrescentaram o magnetismo recém descoberto à simbologia egípcia. Como eles acreditavam que o terceiro dedo da mão esquerda possuía uma veia que levava diretamente ao coração (veia d'amore), passaram a usar nele um anel de ferro imantado, para que os corações dos amantes permanecessem para sempre atraídos um pelo outro. Assim, o costume foi adotado pelos romanos e o Vaticano a partir do século IX oficializou o uso da aliança como símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
As primeiras alianças eram de ferro pelo motivo já descrito anteriormente, as de ouro e pedras preciosas, como as que conhecemos hoje, tornaram-se mais comuns entre os nobres da época Medieval. Considerando-se essa tradição de fidelidade e magnetismo, os escoceses costumam afirmar que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.
Já o anel de noivado foi introduzido no ano 860, por decreto do papa Nicolau I (858-867), que o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos. "A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para representar a aproximação do compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração", afirma o padre Eduardo Coelho, da arquidiocese de São Paulo. Costuma ser de prata e ter gravado dentro o nome dele e dela e a data do início do namoro.
A explicação chinesa para o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda é no mínimo curiosa. Ao se juntar uma mão a outra como se fosse rezar com os dedos retos e com os do meio dobrados pra dentro, fazendo-os ficarem grudados por dentro das suas mãos, nessa posição será possível separar todos os dedos, menos os quartos dedos.
Esse texto foi mais uma ajudinha do meu pai ;)
Capela do Clube Naval Piraquê, perfeita para um mini wedding.
Se a opção for fazer a festa pela manhã, os custos com iluminação serão bem menores. Festas à noite gastam mais com iluminação e velas. Caso você vá casar a noite e faz questão das velas, escolha colocá-las em recipientes de vidro com água e pétalas flutuando, o que dá um efeito bem bacana!
Foto: Martha Stewart Weddings
Os arranjos de mesa podem ser mais simples, gastando assim, menos com flores. As flores, por sua vez, podem ser margaridinhas, margaridas, crisântemos, girassóis, gladíolos, cravinas que são flores com o custo mais baixo, mas não deixam de ser lindas. Há também as flores da estação em que você irá se casar. Economize na decoração da igreja e invista na decoração da festa.
Foto: La Creme
No próximo post, outros itens desse dia tão especial!
Beijos.
O mês de maio está em volto com o glamour dos casamentos, época de sonhos, romance e muito amor. Por isso este mês é conhecido como o mês das noivas, as igrejas estão sempre lotadas nessa época, já que toda mulher apaixonada quer se casar nesse período específico, acreditando-se que é um tempo de boa sorte aos casais que se unem em maio. Mas de onde vem a crença que o mês de maio é o mês das noivas?
A cerimônia de casamento nasceu na Roma antiga, nessa forma de ritual formal, com sacerdote, vestido especial para noiva, festa e tudo mais. Com o passar do tempo passou a ser tradição e perdura até os dias de hoje. Também foi lá que as primeiras uniões civis aconteceram e onde a mulher poderia se casar com a pessoa que escolhesse e por livre vontade.
Nos tempos medievais a higiene pessoal certamente não era prática comum, tanto que não se tem registro de utilização de papel higiênico ou escovas dentais ou ainda de sistema de esgoto o que fazia com que as excrescências humanas fossem despejadas pelas janelas. Nesse ambiente pobre de assepsia corporal, a história oral registra que as pessoas eram abanadas ou se abanavam para espantar o mau cheiro que exalavam em virtude da ausência de banhos principalmente nos rigorosos invernos europeus.
Encerrado o inverno ocorriam os banhos familiares que eram tomados numa única enorme tina, cheia de água quente, na qual o chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres também por idade, e por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomarem banho. Assim, tradicionalmente, as famílias escolhiam os meses de maio e junho para os casamentos de suas filhas aproveitando os efeitos assépticos do “banho” porque o cheiro das pessoas ainda estava suportável nesses meses. No caso específico das noivas, o uso de buquês de flores junto ao corpo, era uma forma de tentar disfarçar o odor que vinha das partes íntimas.
Existe outra versão na qual o buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado sendo utilizada em sua confecção uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantissem uma união frutífera. Os buquês de violeta representavam a modéstia, os de hera representavam a fidelidade ao amado, as rosas vermelhas a paixão e o lírio representando a pureza. Para o casal que queria alegria e muitos filhos eram usados os buquês de flores de laranjeira. Eram confeccionados dois buquês: o primeiro, abençoado pelo sa cerdote deveria ser guardado pela noiva. O segundo, lançado em direção às mulheres solteiras. Aquela que conseguisse pegá-lo, seria a próxima a casar.
As flores hoje colocadas em todo o caminho percorrido da noiva até o noivo era um costume romano, já que eles em seu tempo lançavam, as pétalas de flores no trajeto da noiva para que a união fosse de muita sorte e de muito carinho de um com o outro. Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria “doce” ao longo do casamento. Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.
Na Igreja católica o mês de maio é um mês de comemoração à pessoa da mãe de Jesus, e segundo eles é por isso que maio é atribuído ao mês das noivas.
Referências: